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Quem eram mãe e filho que perderam a vida em ataque brutal dentro de casa em MG

Um caso trágico de duplo homicídio abalou a cidade de São João del-Rei, em Minas Gerais, nesta terça-feira (5). Maria Aparecida Moreira de Carvalho, de 67 anos, e seu filho Renato de Carvalho Loureiro, de 34 anos, foram encontrados mortos em sua residência com sinais evidentes de violência.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, ambos apresentavam ferimentos provocados por golpes de faca e estavam envoltos em poças de sangue, indicando um cenário brutal e desordenado dentro da casa.

Renato, que cumpria pena na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) e trabalhava com venda de roupas e acessórios para celulares na residência da mãe, não retornou à instituição após o trabalho, o que chamou a atenção de sua namorada, também interna na Apac.

Preocupada com o desaparecimento, ela notificou a direção da associação, que se dirigiu até a residência de Maria Aparecida, onde os corpos foram encontrados com a permissão dos familiares para a entrada.

A cena do crime revelou indícios de uma intensa luta corporal entre Renato e o possível agressor, conforme observado pelos policiais. A casa estava desorganizada, com muitos objetos quebrados, marcas de sangue nas paredes e chão, e uma fechadura arrombada, sugerindo um confronto violento.

Segundo informações colhidas pela PM junto a amigos e familiares, Renato havia recebido ameaças de um detento do Presídio Regional de São João del-Rei, em razão de seu papel disciplinar entre os internos da Apac, o que pode estar relacionado à motivação do crime.

A Polícia Civil agora investiga o caso, levantando hipóteses sobre o que poderia ter motivado o ataque e se há conexão entre as ameaças e o duplo homicídio. Os corpos de Maria Aparecida e Renato foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) para os devidos procedimentos.

Esse episódio expõe a vulnerabilidade de pessoas envolvidas em sistemas de recuperação e a complexidade das relações dentro dessas instituições. A investigação pode trazer à tona questões sobre segurança para internos e familiares, ressaltando a necessidade de medidas que ofereçam maior proteção e apoio a esses indivíduos.